Estudo sobre: O SEXO ANAL
Há vários
comportamentos sexuais que são condenados e classificados como pecado dentro
das Sagradas Escrituras. Quando tocamos no
assunto "sexo anal", o primeiro texto bíblico que nos vem a mente é o
de Romanos 1:26-27:
"Por causa disso Deus os entregou a paixões vergonhosas. Até suas mulheres trocaram suas relações sexuais naturais por outras, contrárias à natureza. Da mesma forma, os homens também abandonaram as relações naturais com as mulheres e se inflamaram de paixão uns pelos outros. Começaram a cometer atos indecentes, homens com homens, e receberam em si mesmos o castigo merecido pela sua perversão."
Se estudarmos o contexto destes versículos, vamos descobrir que Paulo se referia aos bacanais públicos e oficiais de Roma. A orgia era parte oficial da instituição. É só ler com um pouco mais de atenção que você vai perceber. César transava com todas as mulheres que queria e também fazia-se mulher para muitos homens. Tudo era possível e permitido! Ele definitivamente não estava falando de sexo anal entre marido e mulher com consentimento e prazer mútuo.
A versão da Nova Bíblia Viva não nos deixa dúvidas:
"Esta é a razão pela qual Deus os entregou a paixões pecaminosas, a tal ponto que até suas mulheres se voltaram contra o plano natural que Deus tinha para elas e cederam aos pecados sexuais entre elas mesmas."
Sugiro então que não use mais este texto para condenar o sexo anal.
Outro versículo que também gera debate é o de 1Cor 6:9-10: "Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarento, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus".
"Por causa disso Deus os entregou a paixões vergonhosas. Até suas mulheres trocaram suas relações sexuais naturais por outras, contrárias à natureza. Da mesma forma, os homens também abandonaram as relações naturais com as mulheres e se inflamaram de paixão uns pelos outros. Começaram a cometer atos indecentes, homens com homens, e receberam em si mesmos o castigo merecido pela sua perversão."
Se estudarmos o contexto destes versículos, vamos descobrir que Paulo se referia aos bacanais públicos e oficiais de Roma. A orgia era parte oficial da instituição. É só ler com um pouco mais de atenção que você vai perceber. César transava com todas as mulheres que queria e também fazia-se mulher para muitos homens. Tudo era possível e permitido! Ele definitivamente não estava falando de sexo anal entre marido e mulher com consentimento e prazer mútuo.
A versão da Nova Bíblia Viva não nos deixa dúvidas:
"Esta é a razão pela qual Deus os entregou a paixões pecaminosas, a tal ponto que até suas mulheres se voltaram contra o plano natural que Deus tinha para elas e cederam aos pecados sexuais entre elas mesmas."
Sugiro então que não use mais este texto para condenar o sexo anal.
Outro versículo que também gera debate é o de 1Cor 6:9-10: "Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarento, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus".
O Sexo
Anal e a Saúde
O sexo está associado ao grande dom de procriar, uma das características da
Divindade – dar origem a uma vida – talvez isso torne a imoralidade sexual algo
tão condenado pela Divindade. Por outro lado, Deus criou o sexo; Deus criou
"macho e fêmea" Genesis 1:27 e ainda disse "E Deus os abençoou e
lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos" v.28. Ou seja Deus os
abençoou na prática e recomendou que enchessem a terra de filhos... isso exige
muito sexo!
Deus se importa com a sexualidade dos humanos, caso contrário não teria
colocado tantas restrições sexuais como mandamentos. Para aqueles que gostam de
imaginar que Deus não deixou interferências nas questões sexuais, é bom lembrar
das restrições de sexo durante a menstruação - Levítico 15:19, entre
outras.
Na anatomia humana, o ânus e o reto, são partes do aparelho intestinal para
eliminar as fezes; e esses compartimentos biológicos e o material fecal que ali
está, é muito rico em bactérias.
Pesquisadores da Universidade Estadual de San Diego, nos Estados Unidos, descobriram
que há cerca de 1,2 mil vírus diferentes no intestino humano e que mais da
metade deles é desconhecida pela ciência. Em artigo publicado no Journal of
Bacteriology, os pesquisadores disseram que o intestino contém até 500 tipos de
bactérias que desempenham um papel crucial na digestão de alimentos e na saúde
intestinal.
Algumas dessas bactérias possuem flagelos, que são caudas que usam para
nadar em meio aos líquidos e superfícies de mucosas. Essas bactérias não causam
infecções no intestino, pelo contrário, auxiliam no processo de decomposição do
quimo (massa de alimento vindo do estômago). Algumas produzem vitaminas que
acabam sendo absorvidas pelo intestino oferecendo uma saudável relação de
mutualismo com o ser humano.
Mas essas bactérias em outro compartimento biológico, que não seja o
intestino, causam sérias infecções.
A Microbiologia revela que culturas de urina e secreções vaginais para
diagnósticos, na maioria dos resultados, é positiva para o crescimento de
bactérias intestinais. Isso porque as mulheres têm infecções urinárias que
podem se tornar corriqueiras, caso não saibam fazer bem sua higiene pessoal
após defecar. Como a vagina e uretra estão muito próximas do ânus, por vezes
pode ocorrer uma contaminação de restos de fezes que esbarram nos pelos
púbicos, ao a mulher se higienizar de trás para frente; ou até mesmo se a roupa
intima for contaminada, pode servir como fômite (instrumento de contaminação).
As infecções urinárias em mulheres, por bactérias intestinais são comuns devido
a essa implicação da higiene nas mulheres; é comum também em meninas pequenas e
adultos senis que não se higienizam direito. A principal vilã é uma bactéria do
gênero Enterobacteriaceae (Escherichia coli), muito comum no intestino, mas que
causa infecção no trato urinário e vaginal. A E. coli é uma bactéria que possui
uma grande mobilidade por que é caudada, e se desloca em soluções de
continuidade, muito abundantes no trato genital feminino e um pouco menos no
masculino.
O mesmo ocorre em uma relação sexual por penetração anal, onde o pênis
arrasta matéria fecal, que é introduzida depois na vagina da mulher,
contaminando com bactérias. A higiene do pênis com água e sabonete não minimiza
a contaminação; as bactérias não são removidas com água e sabão.
O material fecal é removido supostamente, mas as bactérias são microscópicas
e se aderem nas dobras da pele, e só seriam removidas com solução alcoólica ou
outra solução anti-séptica, para se fazer uma assepsia (eliminar totalmente as
bactérias). Esse tipo de procedimento é feito nas cirurgias, ou pequenas
cirurgias, e mesmo assim o processo não é perfeito e são necessários os
antibióticos após a intervenção. Sendo assim o argumento de se higienizar os
genitais depois da prática do sexo anal, não funciona perfeitamente.
Toda vez que se pratica sexo anal, seguido de sexo vaginal, a mulher sofre
uma contaminação; e muito dos problemas ginecológicos que as mulheres sofrem
são decorrentes de infecções sintomáticas ou sub-clínicas recidivas.
O homem também é prejudicado, pois se não estiver de camisinha, essas
bactérias podem subir pela uretra, alcançando próstata e bexiga. A situação se
agrava após a relação sexual, pois a abundancia de solução de continuidade na
uretra facilita o deslocamento de bactérias caudadas como a E. coli. A
camisinha, no sexo anal, só protege o homem.
Constantes infecções e agressões aos órgãos sexuais e seus anexos, podem
levar até mesmo ao câncer. As mulheres sofrem com o câncer do epitélio vaginal,
câncer de colo de útero e câncer no próprio útero, causado pelas constantes
infecções e agressões de bactérias, fungos e vírus, levando à formação de
lesões e depois ao tumor. No homem o câncer de próstata pode estar relacionado
às infecções causadas por essas bactérias, mas também por outros fatores.
O ânus
na fricção do ato sexual
Anatomicamente, o ânus não suporta a
fricção do ato sexual, causa fissuras e pode comprometer o esfíncter anal,
dependendo de como o sexo é praticado. Esse tipo de penetração não traz prazer
à mulher, pois não existem plexos nervosos de estímulo ao prazer nesta região
do intestino. O prazer vem de estímulos secundários à penetração de outras
zonas erógenas.
O sexo anal é muito popular, pois desde cedo os(as) menino(as) vêem os
animais abordando sexualmente as fêmeas, e aquilo lhes impressiona (como toda
questão sexual) e desde cedo imaginam que o mesmo ocorre com o ser humano. O
animal aborda sua fêmea sempre por trás, mas eles nunca alcançam o ânus, e
sempre a vagina!
Para as crianças, essa formação tem
seu valor, pois aí começa o amadurecimento sexual das crianças, em observar os
animais; mas seria bom informarmos como realmente ocorre. É a ignorância que
nos faz adotar costumes e práticas sexuais comprometedoras à nossa saúde.
Mas alguns homens e mulheres sentem
prazer na ´posição´, ou seja, gostam também da abordagem sexual por trás; não
haveria problema, se o fizesse mas alcançando a vagina. Assim posições no sexo
podem ser exploradas de forma saudável.
Por vezes, o que ocorre na mente masculina é o que prejudica a saúde sexual
e até mesmo o prazer feminino. O homem, às vezes, nota que com o passar dos
anos, e alguns partos, a mulher perde seu tônus muscular na vagina; ele passa
então a crer que o sexo anal lhe ofereceria mais prazer.
A mulher pode dispor de cirurgias para corrigir as distrofias que os partos
causam, e ainda há exercícios que fortalecem os músculos que circundam a parede
vaginal e podem melhorar o desempenho sexual da mulher. Mas há situações
imaginativas em que o homem apenas pensa ter maior prazer, e essas correções
precisam ser feitas pelo próprio indivíduo.
O sexo anal não é uma forma saudável da prática sexual. A mulher,
principalmente, é alvo de constantes infecções e problemas de câncer de útero,
colo de útero etc, e o sexo anal é um dos fatores que contribuem para essas
doenças.
ASS: Preletor Robson Santos
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